Regime tributário errado é um dos maiores vilões do caixa das empresas no Brasil. E o pior: muita gente nem sabe que está nesse problema. Você não precisa cometer um crime fiscal para perder dinheiro com impostos — basta estar no regime errado e deixar isso passar por mais um ano.
O que é o regime tributário e por que ele importa?
O regime tributário é o modelo que define como sua empresa vai calcular e pagar os impostos. Escolher errado significa pagar mais do que deve — ou até menos, gerando riscos fiscais.
Principais regimes no Brasil:
- Simples Nacional: Simplificado, mas tem limites de faturamento e restrições por atividade.
- Lucro Presumido: Calcula impostos sobre uma margem presumida, que nem sempre reflete sua realidade.
- Lucro Real: Mais complexo, exige controle rigoroso, mas pode ser vantajoso para empresas com margem baixa.
Como saber se sua empresa está no regime tributário errado?
Sinais claros de erro:
- Faturamento alto, mas lucro apertado
- Paga muito imposto, sem entender por quê
- Não aproveita créditos de PIS/COFINS no Lucro Presumido ou Real
- O Simples Nacional parece fácil, mas sua carga está mais alta que empresas fora dele
- Crescimento travado porque sobra pouco caixa
O Sebrae oferece um guia prático sobre como escolher seu regime tributário.
Faça um comparativo:
Se você nunca simulou quanto pagaria no Lucro Presumido, Lucro Real ou Simples, há grandes chances de estar no regime tributário errado.
Por que muitos empresários continuam no regime tributário errado?
Um dos grandes motivos é a falsa sensação de simplicidade ou economia inicial. Muitos empresários escolhem o regime na abertura da empresa — geralmente sem nenhum estudo profundo — e acabam mantendo essa escolha por anos, mesmo que o cenário da empresa mude completamente.
Situações comuns que levam ao erro:
- Crescimento do faturamento, mas sem revisão do regime
- Mudança no perfil de custos, especialmente folha de pagamento ou insumos
- Expansão de atividades, que pode alterar a classificação fiscal mais vantajosa
- Falta de acompanhamento de atualizações tributárias e de benefícios específicos
Em muitos casos, as empresas seguem pagando mais impostos do que deveriam simplesmente por não saber que existem alternativas legais e vantajosas.
Consequências de manter-se no regime errado
- Pagamento de imposto desnecessário
- Inadimplência, multas e juros acumulados
- Perda de competitividade frente aos concorrentes
- Risco de autuação fiscal se o erro for interpretado como má fé ou omissão
Como mudar de regime e quando é possível?
🗓️ Prazo legal:
- A troca de regime só pode ser feita até janeiro de cada ano fiscal.
Passos para trocar de regime:
- Realizar um diagnóstico tributário completo
- Fazer simulações comparando os regimes
- Definir qual regime gera menor carga tributária e mais segurança
- Formalizar a alteração junto à Receita Federal e órgãos competentes
Importante: Não é permitido trocar de regime no meio do ano, salvo exceções como exclusão do Simples por ultrapassar faturamento.
Como a Fiscotec pode ajudar
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Qual o melhor regime tributário para minha empresa?
Depende do seu faturamento, custos, margem de lucro e atividade. Só um diagnóstico pode responder com precisão.
Como mudar do Simples Nacional para Lucro Presumido?
Até janeiro, é possível protocolar a solicitação junto à Receita. Após isso, só em casos de exclusão obrigatória.
Quais empresas não podem ser do Simples?
Algumas atividades são impedidas, como bancos, corretoras, empresas com sócio estrangeiro ou faturamento acima de R$ 4,8 milhões anuais.
O que acontece se eu errar o regime tributário?
Você pode pagar imposto a mais ou ser autuado por recolher a menos, além de enfrentar multas e juros.
Posso trocar de regime no meio do ano?
Somente se houver exclusão obrigatória do Simples. Caso contrário, a troca é anual, sempre em janeiro.