Reforma Tributária 2025: Split Payment e Não Cumulatividade — O Que Muda e Como sua Empresa Deve se Preparar 

Gráfico ilustrando Split Payment e não cumulatividade previstos na Reforma Tributária 2025

Reforma tributária 2025 está instituindo dois mecanismos que prometem transformar a arrecadação e aliviar a carga de tributos: o split payment e a não cumulatividade plena. Neste artigo, você vai entender o que essas mudanças significam, como afetam seu negócio agora, e o que fazer para se adaptar sem surpresas. 

O que é Split Payment e Não Cumulatividade? 

  • Split payment é um mecanismo em que parte do tributo devido é automaticamente separado na fonte, já dirigida ao fisco, no momento do pagamento.
  • Não cumulatividade assegura que tributos cobrados nas etapas anteriores (compras, insumos) possam gerar créditos usados para abater débitos futuros — evitando que impostos sejam cobrados “em cascata”.

A Lei Complementar 214/2025 é a base legal que regula ambos os mecanismos no novo modelo de CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) que substituirão PIS/Cofins, ICMS e ISS.

Principais Mudanças Regulamentadas em 2025 

  • Regulamentação da LC 214/2025 para CBS, IBS e sistemas de compliance fiscal.
  • Transparência obrigatória: notas fiscais deverão trazer campos específicos para destacar tributos separados.
  • Sistemas ERP, contabilidade fiscal e processos internos precisarão se adaptar para a nova lógica de fluxo de caixa.

O que muda na gestão financeira com o Split Payment 

  • Como o recebimento líquido impacta diretamente no fluxo de caixa
  • Estratégias para antecipação de recebíveis diante da retenção automática de tributos. 
  • Risco de descasamento entre receitas e despesas e como monitorar isso. 


Impactos Práticos para Empresas 

  • Redução de sonegação e risco jurídico, já que o imposto deixará de depender exclusivamente de autorrelato ou de boas práticas dos fornecedores.
  • Necessidade de capital de giro maior, pois a empresa receberá menos valores brutos (já com tributos destacados).
  • Revisor de contratos e fornecedores: aqueles que não estiverem devidamente regularizados ou que não emitirem notas fiscais corretas poderão prejudicar o direito a crédito tributário. 
  • Adoção de automação e tecnologia será crítica — quem se antecipar sai na frente.

Setores Mais Afetados 

  • Varejo: operações com transações de consumo rápido, que dependem de fluxo de caixa imediato. 
  • Serviços: especialmente os que utilizam ISS ou que tinham regimes vantajosos anteriormente mas dependiam de cumulatividade. 
  • Indústria e comércio: poderão ter ganhos de crédito tributário, especialmente no IBS + CBS, se a cadeia de fornecedores estiver em conformidade. 

Como sua Empresa Pode se Preparar Desde Já 

  1. Diagnóstico tributário completo: revisar seus contratos, cadeia de fornecedores, notas fiscais antigas. 
  1. Atualizar sistemas ERP para incorporar os novos campos obrigatórios. 
  1. Capacitar equipe fiscal e financeira sobre split payment, créditos fiscais e não cumulatividade. 
  1. Estimar impacto no fluxo de caixa: simular cenários com a nova separação de valores. 
  1. Acompanhar regulamentações adicionais do governo e decisões judiciais que podem definir interpretações legais. 

🔗 “Split Payment e Reforma Tributária: um salto para a modernidade fiscal” pelo Ministério da Fazenda. Serviços e Informações do Brasil 

Adaptação tecnológica obrigatória 

  • Necessidade de atualização de sistemas ERP e softwares de faturamento. 
  • Integração com sistemas de nota fiscal eletrônica que já trazem campos de IBS e CBS. 
  • Importância da automação fiscal para reduzir erros humanos. 


Segurança jurídica e fiscalização 

  • Como o split payment reduz fraudes e a sonegação fiscal
  • O papel da Receita Federal e dos fiscos estaduais/municipais no novo modelo. 
  • Oportunidade de maior compliance e redução de autuações. 

Como outros países já usam o Split Payment 

  • Casos práticos da União Europeia e Itália, onde o modelo já funciona. 
  • O que o Brasil pode aprender com essas experiências internacionais. 

Cronograma detalhado de implantação 

  • 2025: regulamentação das leis complementares. 
  • 2026: fase de testes e notas simuladas. 
  • 2027: início oficial da cobrança CBS. 
  • 2029–2033: extinção gradual de ICMS/ISS. 
    Esse cronograma ajuda o leitor a visualizar melhor o passo a passo de transição

Aqui você pode verificar como “Reforma Tributária 2025: O que Muda Agora, o que Vem pela Frente e Como sua Empresa deve se Preparar”.

O papel da contabilidade consultiva 

  • Como um acompanhamento especializado evita perda de créditos tributários. 
  • Importância de simulações periódicas para ajustar preços e margens. 
  • Como contar com especialistas pode transformar a reforma em oportunidade competitiva

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