Reforma Tributária 2025: Impactos nas Pequenas Empresas

Reforma Tributária 2025 pequenas empresas – impactos e preparação

A Reforma Tributária 2025 já é uma realidade e vai impactar diretamente as pequenas empresas. O Brasil caminha para um novo modelo baseado no IVA dual — CBS (federal) e IBS (estadual/municipal) — com cronograma de transição e regras que exigem preparo desde já. Neste guia, você confere o que já mudou, o que vem pela frente e como sua empresa deve se organizar para evitar custos e riscos desnecessários.

Reforma Tributária 2025: o que já está no radar

A reforma foi promulgada em 2023 e, em 2025, entrou na etapa de regulamentação das leis complementares que detalham CBS, IBS e Imposto Seletivo. Na prática, o país migra gradualmente de um sistema com múltiplos tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) para um IVA dual com não cumulatividade plena e crédito financeiro ao longo da cadeia.]

Ponto-chave: a transição é gradual e empresas conviverão com o sistema atual e o novo por alguns anos — exigindo atenção de processos, ERP, notas fiscais e precificação.

🔗Veja também: Portal da Reforma no gov.br

🔗Saiba mais no site do Senado Federal (tramitação e leis complementares)

O que foi regulamentado em 2025

Em 2025, avançou a regulamentação para definir base de cálculo, hipóteses de crédito, regras de devolução (cashback), regimes específicos e o Imposto Seletivo (para bens/serviços com externalidades negativas). Esses pontos direcionam como CBS e IBS serão operados, apurados e recolhidos.

Por que importa? A regulamentação define campos em documentos fiscais, informações contábeis, obrigações acessórias e lógica de crédito — tudo isso impacta diretamente sistemas e rotina fiscal.

Como será a transição (2025 → 2033)

2026: testes e notas simuladas

Empresas deverão emitir campos simulados para CBS/IBS (sem efeito financeiro), ajustando cadastros, NCMs, CSTs, regras de crédito e integrações.

2027 em diante: início escalonado

A CBS entra antes, e o IBS passa a valer por etapas subsequentes. Em paralelo, PIS/Cofins/IPI/ICMS/ISS vão sendo substituídos gradualmente.

2033: fim da transição

Até 2033, prevê-se a extinção completa dos tributos antigos, consolidando o IVA dual.

Resumo prático: 2025 (regulamentação) → 2026 (testes) → 2027+ (cobrança
escalonada) → 2033 (consolidação).

Durante a fase de implementação da Reforma Tributária 2025, as empresas precisarão adaptar seus sistemas e revisar processos internos.

Impactos da Reforma Tributária 2025 nas pequenas empresas

ERP e NF-e/NFS-e: novos campos e regras de crédito exigem atualização
técnica.

  • Classificação fiscal: revisão de NCM/CNAE e mapeamento de insumos
    creditáveis.
  • Processos internos: conciliação de dois sistemas (antigo e novo) durante a
    transição.
  • Precificação: simular cenários com e sem crédito para recalcular margens.
  • Treinamento: capacitar fiscal, compras, vendas e controladoria.

🔗Sebrae – É hora de definir o melhor regime tributário para sua empresa

E o Simples Nacional?

Sim, o Simples permanece. Para MEI, micro e pequenas, segue a lógica de apuração
unificada via DAS. Contudo, atenção a dois pontos:

  • Crédito na ponta: compradores no IVA (CBS/IBS) podem usar créditos. Dependendo das regras, compras de optantes pelo Simples podem ter tratamento específico — algo que influencia negociações B2B.
  • Competitividade: ainda que você continue no Simples, clientes e
    concorrentes fora do regime ajustarão preços conforme os créditos; simule o
    impacto para não perder margem.

Dica : alinhe comercial e fiscal; avalie se permanecer no Simples maximiza sua competitividade na nova dinâmica de créditos.

Setores mais afetados: o que esperar

  • Serviços puros (intensivos em mão de obra): podem perder incentivos que existiam e, em alguns casos, perceber pressão de carga; simulações são essenciais.
  • Indústria e comércio: tendem a se beneficiar de crédito amplo e redução de cumulatividade, com impactos positivos na formação de preços.
  • Cadeias mistas (serviço + insumo): exigirão engenharia tributária para capturar créditos.

Benefícios e desafios esperados

Benefícios

  • Menos cumulatividade e créditos financeiros mais amplos.
  • Transparência na nota e previsibilidade tributária.
  • Ambiente competitivo menos distorcido (redução da “guerra fiscal”).

Desafios

  • Convivência de dois sistemas por anos.
  • Investimento em ERP, cadastros e treinamento.
  • Risco de compliance na transição (multas por erros formais).

Como sua empresa deve se preparar para a Reforma Tributária 2025

  1. Faça um diagnóstico tributário (simulações de CBS/IBS vs. modelo atual).
  2. Atualize ERP e documentos fiscais para campos do IVA (pilotos em 2026).
  3. Revise classificação fiscal (NCM/CNAE) e política de créditos.
  4. Treine a equipe (fiscal, compras, vendas, pricing e TI).
  5. Adapte a precificação com cenários a/b (com e sem crédito).
  6. Acompanhe a regulamentação (ajustes frequentes em 2025-2027).

🔗 Saiba mais no site da Receita Federal / Simples Nacional

🔗Senado – Leis complementares

Cronograma resumido (caixa de referência)

  • 2025: regulamentação avançada das leis complementares.
  • 2026: testes com campos de CBS/IBS em notas (sem efeito financeiro).
  • 2027+: cobrança efetiva começa de forma escalonada (CBS antes, IBS depois).
  • 2029–2032: transição parcial de ICMS/ISS.
  • 2033: consolidação do IVA dual e extinção dos tributos antigos.

Em resumo, a Reforma Tributária 2025 traz desafios e oportunidades, e quem se preparar desde já sairá na frente.

Como a Fiscotec pode ajudar

  • Acompanhamento técnico da regulamentação e impactos por setor.
  • Diagnóstico tributário com simulações de crédito e cenários de preço.
  • Ajuste de ERP e documentos fiscais para os novos campos.
  • Treinamento e rotina de compliance para uma transição sem sobressaltos.

Não espere 2026 chegar para ser pego de surpresa.

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